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  1. Lytharia
  2. Lore

ACT III – THE SHATTERED BALANCE

A Idade das Cinzas e o Nascimento do Blight

Sem dragões para moderar o fluxo de mana e acalmar as fricções entre conceitos, o mundo entrou em uma nova fase.

À primeira vista, uma fase gloriosa.

Com os dragões mortos ou dispersos, reinos se ergueram sobre ruínas:

  • Cidades que antes dependiam de orientação dracônica passaram a decidir suas próprias leis.

  • Magos que antes precisavam pedir permissão para testar rituais arriscados passaram a experimentar sem supervisão.

  • Generais que temiam a intervenção de uma asa no céu agora viam o horizonte limpo de criaturas gigantes.

Por um século inteiro, histórias de grandes conquistas preencheram tavernas, arquivos e canções:

  • cidades fortificadas erguidas onde antes havia apenas acampamentos,

  • academias arcanas independentes,

  • expedições para territórios inexplorados,

  • eras de ouro para certos reinos.

Enquanto isso, mudanças mais sutis aconteciam sob os pés de todos.

Sem o ajuste fino dracônico, o mana começou a se acumular e esvaziar de forma errática:

  • Algumas regiões ficaram saturadas – florestas de folhas luminescentes, rios que sussurravam, montanhas que vibravam à noite.

  • Outras ficaram exauridas – terras que não aceitavam mais sementes, poços secos de um dia para o outro, vales onde o som parecia preso.

Esse desequilíbrio prolongado deu origem à primeira manifestação clara da ferida:
o Blight.

No início, ninguém chamava de Blight. Eram só “campos ruins”, “bosques estranhos”, “rios mortos”.
Mas estudiosos atentos perceberam um padrão:
onde o equilíbrio havia sido mais violentamente rompido (batalhas massivas, rituais de sacrifício, experimentos arcanos irresponsáveis), o mundo parecia estar tentando se desligar daquela área.

Cores sumiam.
Cheiros desapareciam.
Magia funcionava com atraso, ou de forma distorcida.

Com o tempo, começaram a surgir criaturas nascidas nesses locais – seres sem nome, parcialmente corpo, parcialmente conceito mal resolvido:

  • sombras que continuavam andando mesmo sem corpo,

  • animais com olhos demais, ouvindo sons que ninguém escutava,

  • fragmentos de luz que queimavam não carne, mas memórias.

E assim surgiram os primeiros Remnants.

Em vez de ver nisso um aviso, grande parte dos mortais viu oportunidade:

  • para estudar novas magias,

  • para extrair recursos únicos,

  • para usar o medo do Blight como ferramenta política.

Enquanto os poderosos disputavam territórios e recursos,
as Ashen Lands se tornavam um mosaico de zonas saudáveis, áreas moribundas e feridas abertas.

O mundo ainda não estava morto.
Mas sua estabilidade havia sido quebrada