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  1. Lytharia
  2. Lore

ACT V – THE AGE OF FRAGMENTS

Scions, Remnants e a Segunda Ruptura Lenta

Com o passar das gerações, o desequilíbrio conceitual se intensificou.

Os pontos de Blight cresceram, conectando-se como veias necrosadas.
Remnants se multiplicaram – de simples animais distorcidos a entidades semi-racionais, pedaços de conceitos soltos vagando em corpos improvisados.

Ao mesmo tempo, algo novo começou a acontecer nascimentos:

crianças que:

  • curavam feridas rápido demais,

  • viam sombras que ninguém via,

  • brilhavam literalmente sob a luz,

  • faziam objetos explodirem quando ficavam irritadas,

  • paravam brigas só de entrar na sala.

Essas crianças foram, no início, tratadas como aberrações.
Com o tempo, receberam um nome que foi se impondo em Samui, Crossheaven e Avode:
Scions.

Scions são híbridos de mortal e conceito.
Não são filhos diretos de deuses (embora alguns mitos digam isso).
São pontos de condensação de Luz, Nyra, Vida, Caos ou Equilíbrio na carne.

Um Scion de Luz pode:

  • inspirar legiões,

  • revelar verdades escondidas,

  • queimar mentiras e ilusões.

Mas também corre o risco de:

  • se tornar fanático,

  • punir qualquer nuance,

  • enxergar tudo em binário: puro/impuro, verdadeiro/falso.

Um Scion de Nyra sente:

  • o fim de coisas,

  • a iminência da morte,

  • o peso de ciclos que precisam ser encerrados.

Mas corre o risco de:

  • precipitar finais demais,

  • ver todo problema como algo que só pode ser “terminado”.

Cada Scion é potencialmente um equilíbrio ambulante – ou uma arma conceitual que pode repetir o Fraturar.

O Tribunal passou a registrá-los.
Alguns Scions são ignorados.
Outros são observados.
Uma minoria é marcada como ponto crítico: se cair, leva eras junto.

Enquanto isso, as grandes facções reagem:

  • Crossheaven vê Scions de sombra, morte e equilíbrio como recursos ou riscos estratégicos.

  • Samui tenta entender Scions num contexto de magias antigas e guerras demoníacas.

  • Império tenta transformar Scions em oficiais, generais ou, no mínimo, ferramentas de estabilização.

  • Lyralei quer medi-los – se pode medir, pode tentar replicar.

  • Culto de Vaessira vê em Scions um atalho para fundir sangue, memória e Remnants em algo totalmente novo.

As Ashen Lands, já esgarçadas pela perda dos dragões, tornaram-se o palco perfeito para essa nova fase:

  • zonas de Blight convivem lado a lado com bolsões de vida resistente;

  • povos traumatizados pela antiga guerra dracônica agora lidam com crianças semi-divinas e monstros conceituais;

  • antigas ruínas de Drakenstone ainda ecoam, às vezes, fragmentos de poder que reconhecem Scions como se fossem velhos conhecidos… ou erros a serem corrigidos.

O mundo não está mais apenas quebrado.

Ele está fragmentado e autoconsciente de seus próprios estilhaços