O Julgamento que se Aproxima
Em Avode, o Tribunal Vivo raramente altera sua postura.
Mas ultimamente, algo mudou:
Scions têm sonhos recorrentes com um salão circular de pedra dourada, onde vozes sem boca discutem o destino de eras.
Remnants específicos, em locais diferentes do mundo, começaram a se mover numa mesma direção, como se estivessem respondendo a um chamado inaudível.
Artefatos dracônicos enterrados desde Tiryndor começaram a reagir não só à magia, mas a determinadas decisões tomadas por governantes, facções e Scions.
Em oráculos de Samui, visões mostram uma balança gigantesca com um dos pratinhos rachado.
Em Crossheaven, sombras que sempre obedeceram passam a hesitar diante de certas ordens.
No Império, projetos magitech de alto nível falham em sequência quando tentam usar Remnants como fonte de energia estável.
Deuses, em sua distância, percebem o mesmo que o Tribunal:
o mundo está se aproximando de um ponto em que não é possível manter o status atual.
Ou se recompõe o equilíbrio – ainda que em uma nova forma –
ou algo será quebrado de maneira irreversível.
O Tribunal começou a preparar o que, nas lendas mais obscuras, é chamado de:
O Veredito das Eras.
Não se sabe se o alvo será:
um deus específico,
uma facção,
uma nação,
a raça mortal inteira,
ou o próprio modo de existência atual.
Mas vários sinais indicam que:
Scions serão convocados, direta ou indiretamente;
facções serão forçadas a revelar suas verdadeiras prioridades;
deuses terão de sair da posição de observadores passivos;
e a velha decisão – matar os dragões – voltará como peça central do julgamento.
No fundo das Ashen Lands, sob camadas de terra manchada de Blight,
há sementes de algo que sobreviveu à queda dracônica – talvez um último pacto, talvez um último guardião adormecido, talvez um erro ainda mais antigo que dragões.
E você, como personagem, Scion ou não, não é um espectador neutro.
Seu surgimento neste momento da linha do tempo não é coincidência –
é sintoma.
A próxima era ainda não tem nome.
Tudo o que se sabe é que, quando ela começar, ou o mundo será reorganizado… ou não haverá mais mundo para contar histórias.