Antes de deuses, o que existia eram quatro Conceitos Vivos em atrito constante:
Luz – ordem, clareza, propósito.
Nyra (Fim) – morte, encerramento, passagem.
Vida – criação, abundância, regeneração.
Caos – mudança, ruptura, imprevisibilidade.
O conflito e a busca de equilíbrio entre esses quatro geraram o próprio tecido do mundo: ciclos de dia e noite, nascimento e morte, crescimento e ruína, estabilidade e ruptura.
Desse esforço de equilíbrio nasceu algo que não é um deus, mas uma instância acima deles:
o Tribunal Vivo, uma consciência que observa o estado do mundo e reage quando um conceito domina de forma doentia ou é distorcido além do aceitável.
O Tribunal não tem culto, templo ou clérigos formais. Ele é mais um “mecanismo de correção” do que uma pessoa: pode intervir elevando mortais a deuses, limitando um poder divino que saiu do controle ou permitindo cataclismos para reequilibrar o tabuleiro.