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  1. Lytharia
  2. Lore

The Gods

OS DEUSES

1.1. Natureza dos Deuses

Os deuses não criaram o mundo.

O mundo nasceu do atrito entre quatro Conceitos Vivos:

  • Luz – ordem, clareza, propósito.

  • Nyra (Fim) – morte, encerramento, passagem.

  • Vida – criação, abundância, regeneração.

  • Caos – mudança, ruptura, imprevisibilidade.

Do esforço de manter esses conceitos em equilíbrio surgiu o Tribunal Vivo: uma consciência que observa e julga quando o balanço é quebrado de forma grave.

Os deuses são expressões secundárias desse sistema:

  • São “formas” que conceitos, memórias, histórias e fé assumiram ao longo das eras.

  • Eles não são onipotentes, nem absolutamente estáveis.

  • Existem porque o mundo tem energia, pessoas e histórias suficientes sustentando suas figuras.

Em termos de lore, deuses são nós estáveis de significado.
Eles surgem onde Conceito + História + Crença se cruzam de forma forte o bastante.


1.2. Tipos de Deuses

Há três grandes “famílias”:

  1. Primordiais

    • Nasceram diretamente de aspectos dos Conceitos.

    • Ex.: um deus do Fogo que é a cristalização local do aspecto “chama transformadora” de Vida + Caos; um deus da Sombra que é o encontro de Luz + Nyra.

    • São raros, profundos, muito difíceis de afetar diretamente.

  2. Ascendidos

    • Começam como mortais excepcionais (heróis, reis, magos, mártires).

    • Suas histórias ganham tanta força que o mundo passa a tratá-los como conceitos em si.

    • O Tribunal pode reconhecê-los e “elevá-los” a uma condição divina.

    • Continuam carregando traços da espécie original, o que os torna mais “humanos” em motivações.

  3. Deuses de Crença

    • Nasceram da fé organizada: igrejas, cultos, povos inteiros projetando um ideal.

    • Têm poder proporcional ao tamanho e à intensidade de seus cultos.

    • São os mais instáveis: podem enfraquecer ou até desaparecer se a crença esmorece.


1.3. Relação com o Tribunal e o Mundo

  • O Tribunal Vivo não é um deus: é a instância que monitora o balanço entre conceitos.

  • Deuses podem ser julgados pelo Tribunal se interferirem demais ou se distorcerem os conceitos que deveriam encarnar.

  • Eles raramente se manifestam diretamente. Em geral atuam por:

    • presságios,

    • sonhos,

    • inspiração em sacerdotes,

    • concessão de poder a Scions ou campeões.

Na prática do mundo:

  • Para a maioria das pessoas, os deuses são distantes.

  • Templos e ordens sacerdotais existem, mas respostas explícitas são raras.

  • Isso alimenta três leituras:

    • “Os deuses nos abandonaram.”

    • “Os deuses sempre foram observadores, nunca babás.”

    • “Os deuses só agem através de intermediários – e nós somos esses intermediários.”